Para ele é um dever das universidades coibir o trote violento adotando medidas para prevenir e punir quem desrespeitar as regras impostas pela instituição de ensino. "Não podemos aceitar que universitários atuem em desacordo com os princípios das profissões que pretendem adotar, afinal, muitos desses alunos serão responsáveis pela vida das pessoas, pelo bem estar da comunidade e precisam ter essa consciência desde o início de sua formação profissional", finalizou.
Segundo o presidente da Caasp, Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, Fábio Romeu Canton Filho, o ingresso na faculdade é um momento de comemoração para o aluno e para a família, que deve ser celebrado com alegria e sem violência.
"Sabemos que trotes levam dor e tristeza para as famílias por conta da violência e até mesmo a morte de alguns destes jovens. Por esse motivo não devemos tolerá-los no meio estudantil", afirma. Canton Filho alerta que diversas ações judiciais podem ser impetradas pela vítima de um trote, sejam de ordem criminal - como lesão corporal ou homicídio - sejam de ordem civil - como indenizações de ordem moral e material.