Foi sepultado na manhã desta quarta-feira (27) o corpo do pintor, Devair de Morais, de 54 anos, no Cemitério da Saudade, no Centro de Franca.
A morte também é alvo de investigação da Polícia Civil, Devair estava internado na Santa Casa de Franca se recuperando de ferimentos sofridos depois de ser atropelado no dia 21 na Avenida Ismael Alonso e Alonso.
Familiares procuraram o 1º Distrito Policial para registrar o caso, já que o paciente estava prestes a receber alta médica quando teria caído no banheiro do hospital. Um primo estava como acompanhante do pintor e foi orientado a deixar o local por uma enfermeira para atendimento de outro paciente no quarto. Após o ocorrido, familiares foram avisados da morte do paciente. O boletim de ocorrência foi registrado como morte suspeita.
Na tarde de hoje a Santa Casa de Franca emitiu uma nota sobre o caso.
Veja abaixo:
Nota | Santa Casa de Franca
O paciente sr. Devair de Morais, 54 anos foi admitido na Santa Casa de Franca no dia 21/06/2018, vítima de atropelamento por moto. Após avaliação e conduta em pronto socorro, foi internado para tratamento das sequelas no terceiro andar, para a clínico.
Na data de ontem (26/6), sem alta dada ou prevista, conforme evoluções médicas, o paciente, após rotina de verificação de sinais vitais pela enfermagem foi encaminhado para o banho, recusando-se em ir de cadeira e a ajuda da equipe e de seu acompanhante; a equipe, então, acompanhou o paciente deambulando e consciente até o banheiro, orientando que o mesmo se sentasse na cadeira de banho para o procedimento, permanecendo os mesmos dentro do quarto, realizando outro procedimento no paciente ao lado (passagem de sonda); solicitaram, assim, que os acompanhantes do quarto aguardassem do lado de fora, em respeito à privacidade dos pacientes.
O senhor Devair ao terminar o banho, se levantou da cadeira, sentindo um mal estar súbito, sendo já atendido, imediatamente, pelos técnicos que permaneciam no quarto, colocado no leito, comunicando a equipe médica e enfermeira.
A equipe ao entrar no quarto, percebendo o rebaixamento do nível de consciência e identificando a insuficiência respiratória, decidem entubar o paciente, sendo que, neste momento, o mesmo evolui para uma PCR (Parada Cardiorrespiratória), para a qual foram realizadas, prontamente, as manobras de ressuscitação, por 42 minutos, infelizmente, sem sucesso. Evoluindo então o paciente para óbito. Respeitando o protocolo, a verificação da causa-óbito será investigada pelo Instituto Médico Legal.