O brutal assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, chocou Cuiabá, Mato Grosso. A jovem, que estava grávida, foi enforcada com fios e teve o bebê arrancado do ventre. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no Jardim Florianópolis, na quarta-feira, 12 de março.
Um dia após o crime, o casal Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, e Nataly Helen Martins Pereira, de 25, foi preso ao tentar registrar o recém-nascido como filho legítimo em um hospital da cidade. A equipe médica suspeitou da história e acionou a polícia, que iniciou as investigações.
Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, outros dois homens também foram detidos por envolvimento no assassinato. O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que Emilly teria ido até a residência do casal para buscar roupas de bebê que haviam sido oferecidas por Nataly através de mensagens.
A perícia constatou que a vítima apresentava sinais de luta e ferimentos compatíveis com enforcamento por fios de internet. Além disso, havia cortes profundos na região abdominal, indicando que o bebê foi retirado à força.
Após o crime, Christian e Nataly postaram uma foto do recém-nascido nas redes sociais, dando boas-vindas à criança. A publicação ocorreu antes da polícia descobrir o assassinato. O casal agora responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O bebê foi levado para o Hospital Santa Helena, onde permanece sob cuidados médicos e acompanhamento das autoridades. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.