A Voepass Linhas Aéreas entrou Justiça com um pedido de tutela preparatória nesta segunda-feira, 3, indicando um possível pedido de recuperação judicial.
O pedido acontece seis meses após a queda de um avião da companhia em Vinhedo–SP, que resultou na morte de 58 passageiros e quatro tripulantes.
Na prática, uma tutela preparatória pode ser usada, por exemplo, para proteger a empresa de bloqueio de bens, execuções de dívidas ou outras ações que comprometa as atividades antes que o pedido de recuperação judicial seja formalizado.
Por sua vez, a recuperação judicial é um processo legal que permite que empresas em dificuldades financeiras reestruturem suas dívidas e continuem operando, evitando a falência. Durante esse processo, a empresa apresenta um plano de recuperação, que precisa ser aprovado pelos credores.
A Voepass emitiu um comunicado à imprensa no qual informa que suas finanças têm sido impactadas pela queda do avião e pelas dificuldades enfrentadas pelo setor aéreo.
“Em meados de 2024, a Voepass contava com uma ampla malha e saúde financeira propícia para continuar sua expansão programada, que foi impactada após o trágico acidente do voo 2283, em agosto passado”
“A companhia ressalta que seguirá priorizando salários e benefícios dos colaboradores normalmente ao longo desse processo e que as atividades serão mantidas; assim como cumprirá com os pagamentos pelos serviços prestados e produtos entregues a partir da data deste processo”.