A Polícia Militar de São Paulo iniciará testes nesta semana com novas câmeras corporais que contam com acionamento manual pelos agentes, conforme determinação obrigatória da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Caso o policial não ative o equipamento, a câmera será acionada remotamente, e o agente poderá ser responsabilizado, informou a pasta do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
As câmeras possuem tecnologia de "buffer", que armazena os 90 segundos anteriores ao início da gravação, garantindo o registro completo da ocorrência. Quatro métodos de acionamento serão avaliados: remoto pelo centro de operações, reativação remota em caso de desligamento, ativação perimetral via Bluetooth (ligando câmeras próximas automaticamente) e acionamento manual pelos policiais.
O novo contrato prevê um aumento de 18,5% no número de equipamentos, que também possuem comunicação bilateral e leitura de placas. Enquanto o sistema está em fase de testes, o uso de câmeras com gravação contínua será mantido, conforme decisão do STF.
O governador Tarcísio de Freitas se reuniu nesta terça-feira (10) com coronéis da PM para discutir a implementação gradual do novo sistema, que só entrará em operação quando a funcionalidade for comprovada. O Estado ainda aguarda intimação oficial do STF para avaliar os próximos passos.