Na manhã de ontem, uma vítima compareceu ao plantão policial de Franca para relatar que havia sido abordada por um homem que se apresentou como funcionário da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). O suspeito, vestindo um uniforme aparentemente oficial da empresa, informou que o imóvel da vítima possuía um débito pendente referente à conta de luz, no valor específico. Caso o pagamento não fosse feito imediatamente, ele ameaçou cortar o fornecimento de energia elétrica do local.
Surpresa com a suposta existência do débito, a vítima informou que faria o pagamento por meio do aplicativo da CPFL. No entanto, o homem afirmou que esse método seria inválido e insistiu que o pagamento fosse feito diretamente a ele, seguindo suas instruções. O suposto funcionário, então, orientou a vítima a contatar um perfil de WhatsApp, que ele alegou ser da CPFL, para inserir o CPF do titular da conta. Através deste perfil, seria fornecido um código de pagamento via PIX.
Após receber o código, a vítima tentou realizar o pagamento, mas não obteve sucesso. Em seguida, solicitou um código de barras para efetuar a quitação da suposta dívida, o que foi prontamente fornecido pelo perfil de WhatsApp. A vítima, seguindo as instruções do golpista, realizou o pagamento via código de barras, com o valor sendo transferido para uma conta de destinatário não identificado, que indicava ser da própria CPFL.
Desconfiada de que estava sendo vítima de um golpe, a vítima mencionou que acionaria a polícia, o que fez com que o homem deixasse o local rapidamente. Posteriormente, ela entrou em contato com a CPFL através do telefone de atendimento, onde foi orientada a registrar o boletim de ocorrência. A empresa confirmou que o procedimento de pagamento relatado não condiz com os métodos utilizados pela concessionária e reforçou que não realiza cobranças dessa maneira.
A Polícia Civil orienta que, em casos semelhantes, os cidadãos acionem imediatamente as autoridades. A polícia alerta, ainda, para que não se façam pagamentos diretamente a indivíduos que se apresentem como funcionários da CPFL, especialmente por canais não oficiais como WhatsApp, já que esta não é a forma legítima de quitação de débitos com a concessionária.
Para eventuais dúvidas, o site da companhia tem uma página para esclarecer fatos e fakes sobre esse tipo de golpe.
Em caso de suspeita de fraude, a população pode acionar as autoridades pelo número da Polícia Civil (3722-2011) ou pela Polícia Militar (190).