Nesta sexta-feira, 22, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, de 40 anos, preso pelo estupro de uma mulher albanesa na Itália.
O voto mais recente veio de Alexandre de Moraes, que destacou que a legislação brasileira não aumentou a pena que Robinho recebeu, nem a natureza penal, alterou apenas o local do cumprimento da pena, já que é garantido ao brasileiro nato não ser extraditado. Mas, nas palavras do ministro “a proteção constitucional ao brasileiro nato de nunca poder ser extraditado, não significa uma cláusula de impunidade que permita ao mesmo praticar crimes no exterior e retornar ao Brasil com a certeza de que não será responsabilizado”.
Já votaram os ministros, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, que acompanharam o relator do processo, ministro Luiz Fux sendo favoráveis em manter o Robinho preso. O voto divergente veio do ministro Gilmar Mendes. Os demais ministros tem até a próxima quarta-feira, 26, para votaram no plenário virtual.
Foto: Justiça Federal de Santos