Na noite desta terça-feira, 9,o Conselho Deliberativo do Santos aprovou o parecer da Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS), que recomendou a expulsão do ex-presidente Andres Rueda e de membros do Comitê de Gestão de 2023 do quadro de sócios do clube devido à gestão temerária. A votação contou com 126 votos a favor, quatro contra e sete abstenções.
Embora o Santos tenha registrado um superávit de R$ 1 milhão em 2023, o Conselho Fiscal destacou a antecipação de receitas do contrato de publicidade com a Brax, além do caso envolvendo o jogador Cueva, como razões para classificar a administração como temerária. Andres Rueda não esteve presente na reunião, e sua defesa foi feita por um advogado e pelo ex-membro do Comitê de Gestão, Dagoberto Oliva.
Em seu depoimento, Oliva criticou a influência de figuras políticas do clube na gestão, citando o atual presidente do Conselho Consultivo, Marcelo Teixeira, que indicou Alexandre Gallo para a direção do futebol, mesmo após sua participação no rebaixamento do clube. Oliva também mencionou que a indicação do técnico Paulo Turra veio do conselheiro Francisco Lopes e que a Torcida Jovem teve papel ativo na escolha e veto de jogadores para o elenco.