Um homem suspeito de participar do assalto a um carro-forte na rodovia Cândido Portinari, em Restinga, na região de Franca, foi morto nesta sexta-feira, 4, em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.
Equipes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca, do COE (Comando e Operações Especiais) da Polícia Militar e da Polícia Federal deflagraram uma operação para cumprir três mandados de busca e apreensão em São Paulo e Praia Grande.
Durante a operação, o investigado resistiu a prisão, foi baleado e morto. A mulher dele e outra pessoa foram presos. Drogas e documentos falsos foram apreendidos.
O ATAQUE
O ataque ao carro forte aconteceu no dia 9 de setembro. Segundo informações apuradas no local, dois ladrões interceptaram um caminhão carregado com querosene que transitava sentido Batatais. Eles mandaram o motorista bloquear a pista e depois fugir.
Os assaltantes usaram explosivos para detonar o carro-forte, mas aparentemente não conseguiram levar dinheiro. A quadrilha fugiu e trocou tiros com policiais militares em Patrocínio Paulista. Um trabalhador de uma usina foi atingido. Já em Serra Azul, ainda durante a fuga do bando, um policial militar foi baleado na rodovia Abrão Assed.
Quatro vigilantes que estavam no carro-forte foram atingidos por estilhaços e socorridos para o Hospital Unimed/São Joaquim, em Franca. Logo após acabaram sendo liberados e levados para a CPJ (Central de Polícia Judiciária) para o registro da ocorrência.
No dia 11 de setembro aconteceu um confronto entre Cajuru e Altinópolis envolvendo policiais do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) e supostos ladrões que participaram do assalto. O sargento Mário Ribeiro, de 49 anos, e três bandidos morreram. O caminhoneiro Lenilson da Silva Pereira, de 42 anos, que passava pelo trecho também foi baleado, ficou alguns dias internado, mas não resistiu.
Também no dia 11, um homem, de 36 anos, foi preso em Valinhos (SP) acusado de participar do ataque ao carro forte. Ele foi atingido por um tiro no pé, possivelmente acidental, durante a fuga. O homem pediu ajuda num hospital, profissionais de saúde suspeitaram do ferimento e acionaram a polícia. O caso segue sendo apurado pelos policiais da DIG.