Nesta quinta-feira, 26, o Fórum de Franca recebe o júri popular dos acusados de envolvimento na morte de Alex Reis Oliveira, encontrado morto em uma piscina de tratamento de esgoto com as mãos amarradas e um tiro na cabeça. O crime aconteceu em julho de 2019, e, cinco anos depois, os envolvidos finalmente serão julgados.
Alex, que tinha 36 anos na época e trabalhava como pedreiro, desapareceu por dez dias antes de ser encontrado morto. Segundo investigações, um adolescente, morador do Jardim Paulistano, teria planejado o crime para “acertar as contas” com Alex, que supostamente teria praticado furtos na região. O adolescente contou com a ajuda de outras três pessoas, que também estão sendo julgadas.
Bruno dos Santos Silva e Leonardo Elias da Silva respondem por ocultação de cadáver, pois teriam ajudado a amarrar o corpo de Alex com arames, prendendo-o em blocos de concreto antes de jogá-lo na lagoa do bairro São Francisco. Já Gustavo Hipólito da Silva Costa, conhecido do adolescente, é acusado de homicídio e ocultação de cadáver, por incitar o menor a atirar contra Alex.
As penas para os crimes variam: ocultação de cadáver pode resultar em até 3 anos de prisão, enquanto o homicídio qualificado pode acarretar uma pena de 12 a 30 anos.