Nesta sexta-feira, 13, dois suspeitos de envolvimento no ataque ao carro-forte em Franca foram ouvidos pela polícia. Eles venderam uma caminhonete a Roberto Trovão, preso após dar entrada em um hospital de Valinhos com ferimento de fuzil no pé. A polícia acredita que Trovão faz parte da quadrilha de 16 criminosos que tentaram roubar o veículo. Embora não tenha confessado participação no crime, a venda do veículo, registrada um dia após o ataque, levantou suspeitas.
Os dois homens ouvidos negam envolvimento direto no ataque. Um deles afirmou que comprou a caminhonete recentemente e a revendeu a Roberto Trovão. A venda, de R$ 350 mil, foi facilitada com uma entrada de apenas R$ 5 mil, o que também gerou desconfiança. Além disso, a polícia apreendeu o celular da esposa de um dos investigados, já que o dele teria estragado.
O ATAQUE
O crime aconteceu na noite do dia 9 de setembro, na Rodovia Cândido Portinari, entre Franca e Restinga. Fortemente armados, os criminosos usaram explosivos e fuzis para tentar abrir o carro-forte, mas não conseguiram levar o dinheiro. Cinco pessoas ficaram feridas, incluindo três vigilantes e um policial militar que entrou em confronto com a quadrilha.
A polícia ainda investiga o caso, e os dois homens que prestaram depoimento seguem sob investigação. A prisão temporária dos suspeitos não está descartada.