Nesta quinta-feira, 5, às 9h, começa o júri popular de Leandro Antônio da Silva, de 38 anos, acusado de matar sua esposa, Laísa Cristina, de 35 anos, em julho de 2022. O crime aconteceu na porta da casa do casal, localizada no Jardim Brasilândia, em Franca, interior de São Paulo. Leandro, que permaneceu foragido por um ano, foi preso e agora responde por homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio.
Segundo a investigação, o motivo do crime teria sido ciúmes de um vizinho. Antes de ser assassinada, Laísa foi levada a um motel, onde foi torturada com as mãos amarradas, agredida e ameaçada com uma arma. O crime ocorreu no dia seguinte, quando Laísa estava na porta de casa conversando com amigos e familiares, incluindo sua mãe. Leandro puxou a esposa para dentro de casa, onde iniciou uma briga. Meia hora depois, ele retornou armado e encontrou Laísa na rua. Ao tentar se esconder atrás de uma amiga, a vítima foi baleada na região lombar.
Laísa ainda tentou fugir, mas foi atingida novamente. Já caída, Leandro virou seu corpo e atirou três vezes, causando sua morte instantânea. A amiga que foi ferida na tentativa de proteger Laísa foi socorrida pelo marido e levada ao hospital, onde permaneceu internada por alguns dias, mas sem risco de morte.
Leandro da Silva está preso na penitenciária de Franca e, se condenado, pode enfrentar uma pena de até 40 anos de reclusão, somando as penas máximas dos crimes pelos quais responde. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado com as agravantes de feminicídio, cometimento do crime na presença de familiares (no caso, a mãe de Laísa) e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, ele também é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra a amiga de Laísa.