Acontece nesta quinta-feira, 22, em Franca (SP), o julgamento do dentista Samir Panice Moussa, acusado de matar o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira. O crime, ocorrido no dia 12 de março de 2022, teria sido motivado por ciúmes, já que Adriano teria tido um relacionamento com a esposa de Samir.
O julgamento tinha sido marcado para o dia 18 de julho, mas, foi adiado devido ao falecimento da mãe do promotor. O júri popular desta quinta-feira, começa às 9 horas e deve se estender ao longo do dia. Samir responde por homicídio qualificado, e se condenado, pode pegar até trinta anos de prisão.
O crime aconteceu na noite do dia 12 de março de 2022. A acusação aponta que Samir armou uma emboscada para a vítima, resultando em um homicídio que chocou a cidade e ganhou destaque na mídia.
Segundo as investigações, câmeras de segurança registraram o momento em que Samir foi até um bar, onde esperou a vítima sair do estabelecimento e entrar em uma caminhonete. O dentista atirou contra Adriano, que morreu no local. Adriano William de Oliveira tinha 52 anos e era uma figura respeitada em sua área profissional.
Após o crime, Samir foi preso poucas horas depois, mas ficou apenas sete meses na cadeia. Ele ganhou liberdade provisória em outubro de 2022. No entanto, neste ano, a justiça aceitou um recurso do Ministério Público, resultando no retorno de Samir à prisão no dia 23 de maio deste ano. Atualmente, ele aguarda pelo julgamento na Penitenciária de Franca.
Familiares e amigos de Adriano Oliveira esperam que a justiça seja feita, enquanto a defesa de Samir Moussa deverá argumentar em favor de seu cliente, possivelmente levantando questões sobre a dinâmica do relacionamento entre as partes envolvidas e o estado emocional do acusado na época do crime.