O dia 26 de junho é considerado o Dia Nacional do Diabetes' e visa conscientizar a população sobre essa doença que já atinge 20 milhões de brasileiros conforme mostram os dados do Departamento de Saúde Pública.
O diabete Tipo 2 é o mais comum e representa 90% dos cados diagnosticados. Nesse tipo de caso o paciente não utiliza a insulina que produz ou produz em quantidade insuficiente, o que leva ao aumento da glicemia no sangue. Geralmente o Diabete Tipo 2 é causado pela obesidade, falta de atividade física e falta de alimentação saudável.
Já o Diabete Tipo 1 é uma condição autoimune e equivale entre 5 a 10% dos casos. Nesses casos, o sistema imunológico da pessoa ataca as células beta do pâncreas, as quais são exatamente as células que produzem a insulina. É uma variável que geralmente se manifesta logo na infância e requer tratamento contínuo com insulina, dieta e exercícios.
O Brasil ocupa a sexta posição mundial em número de pessoas com diabete e a terceira em casos de diabete Tipo 1, conforme a IDF. Esta condição é caracterizada pela hiperglicemia, ou elevação da glicose no sangue, que ocorre devido a problemas na secreção ou ação da insulina.
A endocrinologista e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Dhiãnah Santini, destaca a importância da conscientização e do diagnóstico precoce: “Como o diabete tipo 2 é uma doença silenciosa, os sintomas podem demorar anos para se manifestar. Campanhas de conscientização são essenciais para alertar sobre os fatores de risco e a necessidade de rastreamento. Diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para prevenir complicações e reduzir a expectativa de vida. Todos os adultos acima de 45 anos devem fazer o rastreamento do diabete, assim como jovens com fatores de risco, como sobrepeso, hipertensão, colesterol alto e histórico familiar de diabete”.
A especialista, que também é diretora de educação e campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes, enfatizou os sinais de alerta para o diabete: “No diabete tipo 1, os sinais são: cansaço extremo, perda de peso inexplicável, fome e sede intensas, urinar com frequência, visão embaçada e irritabilidade. No diabete tipo 2, a progressão é mais lenta e os sintomas podem ser menos perceptíveis. Para o diagnóstico, exames como a curva glicêmica, glicemia de jejum e hemoglobina glicada são fundamentais”.
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