A Justiça revogou o mandado de prisão contra o ex-jogador de futebol, João Paulo de Castro, suspeito de estar envolvido em latrocínio - roubo seguido de morte - em uma agência bancária, na Avenida Brasil, em Franca (SP). O vigilante Adriano Costa, de 49 anos, foi baleado após tentar impedir um assalto.
Quatro homens estavam envolvidos no crime, que aconteceu em outubro de 2023. João Paulo estava foragido desde a época, mas nunca se entregou à polícia, pois a defesa sempre alegou a inocência dele. Outro vigilante trocou tiros com os bandidos, mas os disparos atingiram o colete a prova de balas. Tudo aconteceu no telhado da agência, durante vistoria dos seguranças.
Câmeras de monitoramento registraram a fuga da quadrilha por telhados de residências. A arma do vigilante que foi levada pela quadrilha, até hoje não foi localizada. Dois homens já foram presos pelo crime. Um terceiro suspeito segue sendo procurado pela Justiça, já que João Paulo não é mais considerado foragido.
O ex-jogador foi indiciado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), após análise de imagens gravadas por câmeras que moram ele passando por uma rua que fica a cem metros do banco, minutos depois do crime. João Paulo estava com outra pessoa e olhando para trás. Na mesma imagem, é possível ver um dos bandidos pulando o muro, durante a fuga.
Na última audiência de instrução, ocorrida na última quarta-feira, 8, a defesa de João Paulo apresentou o laudo de uma perícia particular que provaria que o suspeito não estava no banco no dia e no momento do crime. O juiz analisou e decidiu revogar a prisão de João Paulo, porém, ele terá que usar tornozeleira eletrônica, segundo o advogado, Luis Felipe Rizzi.