A defesa de Fernando Sastre entrou com um pedido de liberdade no Supremo Tribunal de Justiça nesta segunda-feira, 6, sob a justificativa de que não há elementos no processo que justifiquem a prisão. No documento ainda é citado a pressão midiática e o risco de vida que o acuso estaria correndo.

Na última sexta-feira, 3, a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de São Paulo para o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio doloso e lesão corporal gravíssima pelo acidente envolvendo um Porsche em alta velocidade que causou um acidente que resultou no amigo Marcus Vinicius Machado Rocha ferido em estado grave e a morte de um motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos no dia 31 em São Paulo.

A Polícia Civil foi até a residência do empresário na Vila Resende Feijó no último sábado, 4, para cumprir o mandado de prisão, mas não encontrou o acusado que agora é considerado foragido da Justiça.

O argumento usado no recurso do Ministério Público para o qual a justiça já tinha negado a prisão preventiva por três vezes é de que o acusado teria influenciado a namorada, testemunha do caso, que apresentou depoimento idêntico ao da mãe do acusado, o que levantou suspeita da polícia.

“O fato de ter havido mudança de versão de pessoa que presenciara fatos, e isso após contato com o interessado, enquanto solto, evidencia a necessidade da custódia cautelar também sob o prisma da normal instrução criminal”, diz um trecho do documento enviado à Justiça.

A equipe de defesa do empresário disse ele irá se apresentar, mas, antes disso quer garantir a integridade física de seu cliente, por isso, pedirá nesta segunda-feira, 6, que ele seja enviado para o Complexo Prisional de Tremembé, conhecido como 'prisão dos famosos' por receber envolvidos em casos de grande repercussão nacional como Suzane Von Richthofen, Elize Matsunaga, Roger Abdelmassih e o casal Nardoni.