Nesta quinta-feira, 4, Polícia Federal recapturou os dois homens que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no dia 14 de fevereiro.
Foram 50 dias de operação e os dois fugitivos foram encontrados em Marabá, município a 1.600 km de Mossoró.
As buscas por Deibson Nascimento, 33 anos e Rogério Mendonça, conhecido como Querubim, de 35 anos, membros de uma facção criminosa no Acre, teve um custo milionário de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos.
Desse valor, só a Força Nacional, que mobilizou 111 homens e 20 viaturas por 46 dias de operação, teve um custo R$ 1,3 milhão.
Quando a Força Nacional encerrou as operações, as buscas passaram a ser feitos por ações de inteligência princialmente da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, contando com o apoio da Polícia Civil e Polícia Militar.
Ao longo desse período de fuga, seis pessoas foram presas.
Os investigadores abordaram os fugitivos em uma ponte que atravessa o Rio Tocantins e agora serão devolvidos à Penitenciária de Federal de Mossoró, onde estavam presos desde setembro de 2023.
Essa foi a primeira vez na história em que detentos fogem de uma penitenciária federal de segurança máxima.
Motivo da prisão:
Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, responde a mais de 30 processos e já possui mais de 80 anos de condenação na justiça. Em seu registro, que começa quando ele tinha 14 anos, há posse de arma, roubo qualificado, extorsão, homicídio qualificado e latrocínio.
Rogerio da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, responde a mais de 50 processos e tem mais de 74 anos de condenação. Em sua ficha há homicídio qualificado, roubo e latrocínio.
Ambos também estão ligados à morte de cinco detentos durante uma rebelião em um presídio de segurança máxima em Rio Branco.
Foto: Divulgação/Polícia Federal