O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai avaliar o desempenho dos diretores das escolas estaduais de São Paulo. Profissionais que não alcançarem um patamar considerado satisfatório poderão ser penalizados com a perda do cargo e até mesmo remoção para outra unidade.
Uma resolução com as regras sobre a avaliação foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira, 22, e passará a valer já neste ano letivo. Segundo o texto, a política atende aos "princípios da meritocracia e da busca contínua pela excelência no campo educacional".
A avaliação dos diretores será feita com base em quatro indicadores: frequência dos estudantes da unidade, participação nas avaliações bimestrais, uso de plataformas digitais e índice de vulnerabilidade da escola.
Desde que assumiu a Educação em São Paulo, o empresário Renato Feder vem defendendo, como forma de alcançar bons resultados, o acompanhamento por métricas do trabalho dos professores e diretores. Por isso, seu primeiro ano à frente da secretaria foi marcado pela adoção de uma série de ferramentas digitais para monitorar as atividades em sala de aula.
Agora, a frequência do uso dessas ferramentas digitais também será um dos critérios para a avaliação dos diretores.
Especialistas e professores têm argumentado que a imposição de plataformas desconsidera a realidade das escolas paulistas, já que a maioria não possui acesso à internet de qualidade nem dispõe de computadores em número suficiente para os alunos.
Foto: Rivaldo Gomes
Fonte: Folhapress