O corpo de Vanessa Eduarda Bertolino, de 33 anos, que morreu após ser carbonizada dentro de casa, no Jardim Leporace, em Franca (SP), foi sepultado na manhã desta quinta-feira, 28, em Guará (SP).

O marido da vítima, Max Rogério de Oliveira, de 32 anos, segue internado com 60% do corpo queimado, na Santa Casa. Ele é o principal suspeito de ter ateado fogo na esposa, e foi preso após ser contido por populares, tentando fugir. No hospital, o suspeito está sob escolta policial.

Segundo testemunhas, o casal morava na residência na rua Antônio Cavalheiro, há cerca de quatro meses. Vanessa já chegou a ter medida protetiva contra o marido, mas, em julho deste ano, após reatarem o relacionamento, ela revogou. Eles brigavam bastante, e na noite anterior, teriam discutido durante a madrugada. A briga se estendeu na manhã desta quarta-feira, e terminou na fatalidade. Com o incêndio, alguns móveis da casa também foram queimados.

O local foi isolado pela Polícia Militar para o trabalho da perícia, e a Polícia Civil já investiga o caso. Max deve ser indiciado por feminicídio.

IRMÃ MORREU AFOGADA

Em fevereiro de 2020, a irmã de Vanessa, Fernanda Souza, que tinha 31 anos na época, morreu após se afogar no Rio Sapucaí, entre São Joaquim da Barra (SP) e Guará (SP). Ela estava passando o final de semana em um rancho com o pai. Ingeriu bebida alcoólica e decidiu entrar na água, porém, como não sabia nadar, acabou desaparecendo. O corpo foi encontrado após quase uma semana, próximo à Orlândia (SP).




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