Uma decisão da Justiça determinou que Altevir da Rocha, 43 anos, acusado de espancar e matar a namorada, Geni Miranda, 66 anos, em Franca (SP), deve ir a Júri Popular.
Na audiência de instrução realizada em maio deste ano, Altevir negou a autoria do crime, apresentando várias contradições. Agora ele é considerado réu e vai responder por homicídio qualificado, em liberdade, até o dia do julgamento que não tem data marcada.
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu no dia 24 de abril. Era um domingo. Geni foi encontrada morta, dentro da residência que fica na rua João Nestor dos Santos, com sinais de espancamento. Altevir estava no local, e mentiu para a Polícia. Disse a mulher tinha sofrido uma queda.
Após trabalho de investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), e com acesso aos laudos periciais, foi constatado que a vítima sofreu agressão física com traumas por todo o corpo. A Polícia Civil então não teve dúvidas que se tratava de um crime, e resolveu indiciar o principal suspeito por feminicídio.
Em junho, Altevir prestou depoimento na delegacia, acompanhado de seu advogado. O pedreiro disse que no dia do ocorrido, teve uma discussão com Geni por ciúmes. Ele confessou que desferiu um soco no rosto da mulher, mas, disse que não se lembra de nada após a agressão.
Os familiares de Geni já suspeitavam de Altevir. Segundo testemunhas, a relação do casal era conturbada, com várias brigas.
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