O Governo Federal, através do MEC (Ministério da Educação e Cultura), decidiu não apoiar a continuidade do programa de escolas cívico-militares e deixou para os estados a decisão de manterem o projeto ou não.
A intenção é de que os militares atuem no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico. O modelo já foi implementado em dezenas de cidades em todo o país. No Estado de São Paulo existem oito instituições do gênero. As escolas adotam fardas que simulam uniformes militares e realizam rotinas como cantar o hino nacional.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar (Pecim) foi lançado em setembro de 2019, no primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entidades e gestores a favor das escolas cívico-militares afirmam que parte delas deverá manter o modelo mesmo se o Governo Federal encerrar o programa.
O ex-investigador de Polícia aposentado, Marcos Reginaldo, é um incentivador da proposta. Segundo ele, diversas entidades apoiam a iniciativa. "Aproxidamente, 32 entidades apoiam a criação, entre elas a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca), CDL (Câmara dos Dirigentes Logistas), Igrejas Evangélicas e Católica", disse em entrevista ao repórter Renato Valim da Rádio Imperador (AM 920, em breve FM 88,9).
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