O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas caiu em novembro, pelo quarto mês seguido.
Registrou deflação de 0,57% no décimo primeiro mês do ano. Segundo a FGV, as contribuições para a aceleração do índice partiram de seus três índices componentes, que são o IPA, que mede o preço ao produtor e tem o maior peso, o IPC, Índice que monitora os preços ao consumidor e o INCC, que é o Índice Nacional de Custo da Construção.
No indicador relacionado ao consumidor, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa passou de -3,74% para 1,58%.
Já em relação à construção, a pressão maior veio da mão-de-obra, cuja taxa avançou de 0,31% para 0,53%.
Com o resultado do mês de novembro de 2022, o Índice Geral de Preços – Mercado, que é usado para reajuste da maioria dos contratos, incluindo os de aluguel, agora acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses.
Portanto, quem vive de aluguel já sabe: o contrato que vence agora no mês de dezembro e é ajustado pelo IGP-M vai ficar cerca de 6% mais caro.
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