Manifestação no Rio termina com pelo menos 200 detidos e 16 feridos

Autor: Redação Pop Mundi

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16/10/2013
Foto: Reprodução Foto: Reprodução A manifestação promovida nesta terça-feira, 15, por professores grevistas no centro do Rio terminou, mais uma vez, em pancadaria, depredações e incêndios. Policiais militares e mascarados entraram em confronto na Avenida Rio Branco, centro do Rio, depois que o ato convocado pelos docentes já havia se dispersado na Cinelândia. Segundo a OAB-RJ, mais de 200 pessoas foram detidas. A polícia ainda não divulgou o número oficial de detidos. Pelo menos 10 policiais e seis manifestantes ficaram feridos. A 100 metros dali, a escadaria do Theatro Municipal abrigava mascarados que arremessavam pedregulhos e coquetéis molotov nos PMs, que reagiam com bombas. Em frente, a fachada do Museu Nacional de Belas Artes, que abriga clássicos das artes plásticas nacional, virou ponto de resistência. Os confrontos foram tão intensos que barricadas de fogo ardiam quase em frente à Biblioteca Nacional, maior acervo de livros do País. Um grupo de mascarados seguiu para a Rua Santa Luzia, onde atacou e tentou colocar fogo em um ônibus da PM. Logo depois apedrejou o Consulado dos EUA na Avenida Franklin Roosevelt, que teve vidraças destruídas. Outros fugiram em direção aos bairros da Lapa, Glória e Catete. Na Rua Joaquim Silva, que liga a Lapa à Glória, um carro da PM foi totalmente incendiado. Um terceiro aglomerado de black blocs correu em direção ao Largo da Carioca, onde foram afugentados por PMs de motocicletas, que arremessaram bombas até nos mendigos que sempre dormem no local. Como a PM seguiu atrás dos grupos, a Cinelândia ficou desguarnecida. Mascarados aproveitaram-se da ausência policial para voltar ao ataque. A loja do McDonald`s foi atacada e parcialmente incendiada, assim como uma agência bancária vizinha. O prédio Serrador, sede da EBX, do empresário Eike Batista, teve os vidros destruídos. A manifestação era para ter sido pacífica. Desde cedo, um grupo de 30 mascarados tentava conter os mais agressivos. "Hoje não tem quebra-quebra", gritavam eles. A ordem acabou desobedecida. Fonte: Estaminas