Ministro das Relações Exteriores diz que governo quer a libertação de brasileira presa na Rússia

Autor: Redação Pop Mundi

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12/10/2013
Luiz Alberto Figueiredo quer volta de brasileira / Foto: Agência Brasil Luiz Alberto Figueiredo quer volta de brasileira / Foto: Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse que o governo brasileiro quer a libertação, o mais rápido possível, de Ana Paula Maciel. Ela está presa na cidade de Murmansk, na Rússia, após ter participado de um protesto do grupo Greenpeace contra uma plataforma de petróleo no Ártico, no dia 18 de setembro. A brasileira e mais 29 tripulantes do navio Artic Sunrise foram presos acusados de pirataria.

"A gente quer que ela possa retornar e que saia da prisão o mais rápido possível, para que responda em liberdade. Nós demos, como governo, uma carta de garantia ao governo russo dizendo que ela, se convocada, irá aos procedimentos judiciais, mas que responda em liberdade. O importante é termos a libertação dela", disse o ministro, que participou no Rio de evento alusivo aos 15 anos do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Figueiredo disse que o governo brasileiro garantiu assistência a Ana Paula desde o início. "Desde o primeiro momento, quando nós soubemos que ela tinha sido presa, eu determinei o envio a  Murmansk do agente consular, que imediatamente teve acesso a ela. Levou a proteção do governo brasileiro para que ela tivesse amplo direito de defesa, que tivesse advogados e que pudesse entrar em contato com a família. Desde o primeiro dia, estamos apoiando a brasileira, o que foi reconhecido pelo próprio Greenpeace, que me visitou e agradeceu todas as medidas que o governo está tomando."

O ministro ressaltou que o Itamaraty dá apoio a todo brasileiro que necessite de auxílio no exterior. "Estou em contato com as autoridades russas para que haja uma solução o mais rapidamente possível. Nós estamos em cima deste caso. Todo brasileiro que se encontrar em situação difícil no exterior, o Itamaraty sempre dará apoio consular".

Fonte: Agência Brasil