Cristina passa por cirurgia para drenagem de hematoma no cérebro

Autor: Redação Pop Mundi

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08/10/2013
Partidários de Cristina fazem vigília em hospital. Foto: Martín Quintana / Efe Partidários de Cristina fazem vigília em hospital. Foto: Martín Quintana / Efe

Começou na manhã desta terça-feira, 8, a cirurgia para drenagem de um hematoma do cérebro da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A operação foi confirmada por meio de nota da secretaria de Comunicação da presidência. A cirurgia estava prevista para começar por volta das 8h e poderia durar até duas horas na clínica privada Fundación Favaloro, no centro da capital argentina.

Cristina teria entrado na sala de operações ao redor das 7h30. Não existem definições sobre o momento, ao longo deste dia, no qual o porta-voz da presidência da República, Alfredo Scoccimarro, faria o anúncio do primeiro relatório médico. No curto comunicado, o governo limitou-se a confirmar que a cirurgia está em andamento.

"A presidente Cristina Fernández de Kirchner é operada hoje no Hospital da Fundação Favaloro para remover o hematoma subdural crônico diagnosticado", diz a nota. "Ontem, as autoridades do hospital, por meio de comunicado, informaram sobre a cirurgia."

Do lado de fora do hospital acumula-se uma centena de jornalistas. Ao contrário de janeiro do ano passado, quando Cristina foi operada no Hospital Austral da cidade de Pilar por um tumor cancerígeno (cuja existência, dias depois, o governo teve que negar), a militância kirchnerista é escassa. Na calçada da Fundação Favaloro apenas aglomeravam-se poucas dezenas de simpatizantes da presidente.

Enquanto persiste o hermetismo por parte da Casa Rosada, continuam as críticas ao vice-presidente Amado Boudou, que acumula seis processos na Justiça por irregularidades. O empresariado argentino, crítico em relação a Cristina, é ainda mais ácido quanto ao vice-presidente..

Analistas de opinião estimam que a doença da presidente, ao contrário da época em que ficou viúva, não teria um efeito de grande empatia na população.Embora a internação da presidente crie um clima de solidariedade, isso não teria peso para alterar o resultado das eleições parlamentares do dia 27, na opinião desses especialistas.

Fonte: Agência Estado