Em um ano, aumenta a distância entre o rendimento médio de homens e mulheres

Autor: Redação Pop Mundi

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28/09/2013
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O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento era de R$ 1.507,00 em 2012, um aumento de 5,8% em relação a 2011. Em todas as regiões houve aumentos: Norte (2,1%), Nordeste (8,1%), Sudeste (6,0%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste (4,8%). Os 10% da população ocupada com os rendimentos mais elevados concentravam 41,2% do total de rendimentos de trabalho, enquanto os 10% com os rendimentos mais baixos, 1,4%. O rendimento médio dos homens era de R$ 1.698,00 e o das mulheres, R$ 1.238,00. Em média, as trabalhadoras recebiam o equivalente a 72,9% do rendimento dos homens. Em 2011, esta proporção era de 73,7%.

Os empregados com carteira assinada recebiam, em média, R$ 1.403,00, um ganho real de 4,6% em relação a 2011. Também tiveram ganhos os militares e estatutários (0,9%) e os outros empregados sem carteira de trabalho assinada (5,7%). Já os trabalhadores domésticos com carteira assinada tiveram aumento de 10,8%, e os sem carteira, de 8,4%.

O rendimento médio real de todas as fontes (das pessoas de 15 anos ou mais de idade, com rendimento) cresceu 5,6% em relação a 2011 e chegou a R$ 1.437,00 em 2012. Todas as regiões tiveram aumentos: 2,0% na Norte (R$ 1.110,00 em 2012); 7,3% na Nordeste (R$ 970,00); 6,2% na Sudeste (R$ 1.667,00); 5,2% na Sul (R$ 1.600,00) e 5,3% na Centro-Oeste (R$ 1.754,00).

O rendimento médio mensal real dos domicílios particulares permanentes com rendimento foi de R$ 2.721,00, com ganho real de 6,5% em relação a 2011, e aumentos em todas as regiões. A Nordeste apresentou o maior aumento (9,1%), mas o menor valor (R$ 1.851,00). A Norte teve a menor variação (3,1%) e a Centro-Oeste, o maior (R$ 3.263,00).

O Índice Gini, que mede o grau de concentração de renda) do rendimento domiciliar não se alterou significativamente (de 0,501 para 0,500 entre 2011 e 2012).

Fonte: IBGE