Obama diz na ONU que sempre foi a favor da solução diplomática no caso da Síria

Autor: Redação Pop Mundi

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24/09/2013
Barack Obama durante discurso / Foto: Reprodução Barack Obama durante discurso / Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse terça-feira (24), durante discurso na abertura da 68ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), compreender que muitas pessoas estão frustradas com o governo norte-americano sobre a decisão de um ataque militar à Síria. Ele disse que muitos têm a impressão de que o país não aprendeu com a guerra no Iraque, mas, segundo ele, "vivemos em um mundo de escolhas imperfeitas".

"Minha posição sempre foi a favor da solução diplomática", disse Obama, ressaltando que os EUA e a Rússia estão mediando a situação na Síria e que o Conselho de Segurança da ONU deve fiscalizar as medidas tomadas pelo governo sírio para acabar com o uso de armas químicas.

Obama disse que banir armas químicas é um objetivo não só dos Estados Unidos, mas de toda a comunidade internacional. Segundo o presidente, os Estados Unidos concentram todos os tipos de ameaças sofridas no século 21, com ataques terroristas e uso de armas químicas.

O presidente disse que os norte-americanos também estão empenhados em resolver o conflito entre Israel e a Palestina, bem como a questão do armamento nuclear iraniano. Caso os dois problemas sejam resolvidos, disse Obama, a situação no Norte da África e no Oriente Médio vai melhorar consideravelmente.

Ele  explicou que a política externa do país para as duas regiões visa à garantia da paz e da democracia e que o uso de armas químicas não será tolerado em nenhuma hipótese, pois a segurança dos Estados Unidos estaria ameaçada.

Obama admitiu que as diferenças entre americanos e iranianos não podem ser resolvidas "de um dia para o outro", mas destacou que, caso a questão nuclear do Irã seja resolvida, os dois países podem voltar à diplomacia. Sobre Israel e a Palestina, Obama disse que a solução para o conflito é reconhecer os dois países, pois ambos os povos têm o direito de ter um território para si.

Fonte: Agência Brasil