Cerca de 62 milhões de alemães estão aptos a ir às urnas hoje no país para eleger a Câmara Baixa do Parlamento, que escolhe o chefe de governo. Tudo aponta para a permanência no poder da atual chanceler, Angela Merkel.
No entanto, em mais de 50 anos nenhum partido conseguiu sozinho a maioria no Parlamento alemão. Merkel gostaria de continuar governando com sua coalização de centro-direita, que inclui seu próprio partido, o União Democrata Cristã (CDU), e o União Social Cristã (CSU). Mas as últimas pesquisas indicam que o resultado dos dois na votação de hoje não deve ser suficiente. Isso poderia levar Merkel a buscar uma aliança com o Partido Social Democrata (SPD), seu principal adversário nas urnas.
Neste sábado Merkel pediu novamente apoio para poder exercer um mandato forte e continuar servindo nos próximos quatro anos a Alemanha, um país "respeitado na Europa, que defende seus interesses, mas também é amigo de muitos países".
Se o novo governo for de fato mais abrangente, é improvável que haja uma mudança radical nas políticas. Analistas dizem, contudo, que poderia haver uma maior ênfase no crescimento econômico em detrimento à austeridade até então defendida fortemente por Merkel.
Fonte: Associated Press/Agência Estado