Rússia volta a atacar Mariupol e atrasa retirada de civis

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

03/05/2022

As informações que chegam é do vice-comandante ucraniano Sviatoslav Palamar. O ataque aconteceu um dia depois de um breve cessar-fogo, que permitiu a retirada de cerca de 100 civis por corredores humanitários mediados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Cruz Vermelha. Eles chegaram a cidade de Zaporizhzhia, cerca de 230 quilômetros a noroeste da cidade.

Algumas pessoas ainda estão no local, e as autoridades da cidade disseram, que apesar do bombordeio, a retirada do restante dos civis irá continuar. "Apesar de todas as dificuldades, a retirada de civis de Mariupol para Zaporizhzhia deve ocorrer", disse o conselho da cidade em comunicado.

Se a retirada dos civis for completada, representaria um raro progresso na redução do custo humano da guerra, Mariupol foi uma das cidades mais afetadas por ela. Foram feitas várias tentativas anteriores de abrir corredores seguros no local, mas praticamente todas falharam, autoridades ucranianas acusaram as forças russas de atirar e bombardear ao longo das rotas acordadas, dificultando o processo de reitarada de civis e também causando mortos na região.

Essa área industrial de Azovstal é o último reduto da resistência ucraniana na cidade portuária de Mariupol. Foram dadas como brutais as condições de vida na rede de túneis sob a usina siderúrgica da cidade, onde se acredita que existão centenas de civis e que eles estejam lutando ao lado de combatentes ucranianos. Além dos civis que ainda não foram retirados pelos corredores humanitários devido as ações de ataques Russo, há uma estimativa que exista cerca de 500 soldados ucranianos feridos, e segundo descreveu Denys Shlega, "numerosos" cadáveres, Shlega é comandante da 12ª Brigada Operacional da Guarda Nacional da Ucrânia.

 

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