O crescimento dos projetos de energia solar no Brasil, seja nos telhados ou nas usinas de grande porte, garantiu ao País a quarta colocação no ranking mundial das nações que mais acrescentaram a fonte fotovoltaica na matriz elétrica no último ano, segundo mapeamento do Portal Solar Franquias com base em dados divulgados pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
De acordo com o levantamento do Portal Solar, franqueadora de energia solar com mais de 160 unidades e cerca de 15 mil sistemas instalados no Brasil, o País acrescentou em 2021 cerca de 5,7 gigawatts (GW) da fonte solar na geração própria de energia em residências e empresas e nos grandes empreendimentos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O ranking do crescimento da energia solar no último ano é liderado pela China, que injetou 52,9 GW, seguida pelos Estados Unidos, com acréscimo de 19,9 GW e Índia, com 10,3 GW adicionados.Posição | País | Crescimento 2020-2021 (GW) |
1° | China | 52,9 |
2° | Estados Unidos | 19,9 |
3° | Índia | 10,3 |
4° | Brasil | 5,7 |
5° | Alemanha | 4,7 |
6° | Japão | 4,4 |
7° | Coréia do Sul | 3,5 |
8° | Holanda | 3,2 |
9° | Espanha | 3,1 |
10° | França | 2,6 |
Fonte: ABSOLAR/IRENA
Segundo o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, o mercado de energia solar no Brasil tem se mostrado cada vez mais resiliente diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e mais recentemente pela guerra da Rússia na Ucrânia. “Enquanto muitos setores perderam receita nos últimos 12 meses, quem estava no segmento solar viu as suas vendas aumentarem no período. A evolução desse mercado confirma que, cada vez mais, os consumidores brasileiros tomam consciência da necessidade de buscar soluções sustentáveis para enfrentar as elevadas tarifas de energia elétrica e as mudanças climáticas”, avalia. “A tecnologia solar fotovoltaica oferece aos consumidores a oportunidade de contribuir com a redução dos gases poluentes causadores das mudanças climáticas e transforma uma despesa com a conta de luz em um investimento com retorno em 5 anos”, afirma Meyer. “Após esse período, a energia se torna praticamente de graça”, completa Meyer. No acumulado de energia solar dos países, o Brasil subiu uma posição no ranking mundial e assumiu a 13ª colocação entre as nações. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o País encerrou o último ano com mais de 13,6 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar. Ainda segundo a entidade, atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no Brasil, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
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