Na manhã desta sexta-feira (01), o Prefeito Alexandre Ferreira recebeu o presidente da Sabesp em Franca. Foi abordado assuntos como obras de captação, racionamento de água, falta de chuva e outros.

Segundo Alexandre, o racionamento de água não é culpa da Sabesp e nem da Prefeitura e sim da estiagem que todo o Estado de SP está enfrentando. Contudo, afirmou que houve um conflito em relação a obra do rio Sapucaí.

"Eu estou conversando muito com a Sabesp e procurando soluções, eles afirmaram que houve de fato um problema jurídico com a obra do Sapucaí. Diversas cidades vizinhas estão sem água mas nós estamos aguardando chover porém eu deixei esclarecido, toda e qualquer água que for possível captar entre o Canoas e o Sao João, tem que ser jogado para Franca", explicou o prefeito.

Ferreira foi questionado em relação ao descumprimento de datas do racionamento de água, por exemplo, cortarem água nos dias errados nos bairros e não seguirem o calendário previamente divulgado pela Sabesp.

"Nós estamos resolvendo isso também para não acontecer, as datas devem ser seguidas a risca conforme divulgado. Toda e qualquer solicitação que nos enviam, nós cobramos a Sabesp. Esse é nosso papel", explicou. 

O Prefeito ainda afirmou que caso a população queira fazer uma reclamação, podem acessar o site, ligar na ouvidoria ou ir diretamente na Sabesp para resolver.

"É muito triste ficarmos sem água não sabermos se vai ter como tomar banho, é um sofrimento nos hospitais, escolas e outros. Nosso trabalho é ir atrás de soluções e por isso eu falei pra Sabesp, se chegar água nos rios é obrigatório enviar para Franca."

Em Cristais Paulista, uma propriedade rural forneceu água potável para cidade. Diante isso, o prefeito afirmou essa atitude é uma bobagem e impossível de acontecer.

"É uma palhaçada uma fazenda oferecer água pra uma cidade toda, não tem cabimento falar isso é uma mentira lavada. A média é 800 ou 1000 litros de água por segundo, então é impossível transportar água por segundo para uma cidade né? É uma piada de mal gosto, usar o sofrimento das pessoas para fazer propaganda" exclamou Alexandre.

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