O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão do Ministério da Aeronáutica, responsável pela análise de acidentes aéreos, está apurando as causas do choque entre um avião 737, da companhia aérea Gol, e um Boeing 777, da empresa Emirates.
Segundo a assessoria de Comunicação da Aeronáutica, o acidente ocorreu às 14h45 desta quarta-feira (4), no pátio do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão/Antonio Carlos Jobim, e não há prazo para o término da investigação do Cenipa. "O tempo é o necessário para esclarecer os fatos", explicou a assessoria.
De acordo com a assessoria, as duas aeronaves estavam tripuladas e com passageiros, mas ninguém saiu ferido. No momento do acidente, o avião da Emirates estava taxiando para estacionar e o da Gol preparando-se para o desembarque de passageiros. Um deles era o governador da Bahia, Jaques Wagner, que vinha de São Paulo, onde participou da Feira Internacional de Turismo. Ipojucã Cabral, assessor de imprensa do governador, disse que Jaques Wagner levou apenas um susto. Ele veio ao Rio para uma reunião com a presidenta da Petrobras, Graça Foster, e volta nesta noite para a Bahia.
Em nota, a Gol informou que o avião da companhia fazia o voo G3 1026, trecho Congonhas (São Paulo) - Santos Dumont (Rio de Janeiro), e teve que de mudar o destino final para o aeroporto do Galeão por causa das condições meteorológicas no Santos Dumont.
A companhia disse ainda que, no choque, uma asa da aeronave da Emirates atingiu o leme de direção do avião da Gol. Segundo a empresa, os 47 passageiros que estavam a bordo desembarcaram normalmente. A ocorrência de solo e a aeronave serão avaliadas. A Gol lamentou o desconforto causado aos passageiros e ressaltou "que a segurança dos clientes e colaboradores é item prioritário em sua política de gestão".
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o acidente não alterou a rotina do aeroporto. Não houve cancelamentos, nem atrasos nos voos.
Fonte: Agência Brasil