Detran.SP fecha desmanche com 1,5 mil motocicletas cortadas

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

30/10/2020

A comercialização indevida de cerca de 1,5 mil motocicletas cortadas foi impedida na capital paulista. Este é o resultado de uma operação integrada entre o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), a Polícia Civil e a Prefeitura Regional da Sé, que interditou três desmanches no Centro da cidade. 

Batizada como “Fur Partes”, a ação tem o objetivo de coibir roubo e furto de veículos. As peças apreendidas somam mais de R$ 1 milhão e foram retiradas dos locais por 15 caminhões.

No total, foram realizadas 17 vistorias administrativas, sete mandados de busca e apreensão e cinco autuações durante a operação. Os estabelecimentos não tinham autorização do Detran.SP para vender peças usadas e comercializavam produtos sem nota fiscal e peças sem cadastro no departamento, como exige a lei estadual.

Foram usados 15 caminhões para transporte das peças apreendidas / Foto: Detran.SP/Divulgação

O departamento vai abrir procedimento administrativo nos casos e os proprietários dos desmanches clandestinos poderão responder criminalmente e por danos ao ambiente pela atividade ilegal. O cidadão pode colaborar com as fiscalizações denunciando desmanches clandestinos à Ouvidoria do Detran.SP pelo portal www.detran.sp.gov.br, na área de "Atendimento".

Como consultar a procedência das peças? 

Nos desmanches credenciados e regulares, as peças automotivas recebem uma etiqueta com número único de série e QR-Code e são cadastradas no sistema online do Detran.SP pelas empresas.

Peças apreendidas durante operação / Foto: Detran.SP/ Divulgação

A pesquisa pode ser feita por meio do aplicativo de serviços do Detran.SP para tablets e smartphones ou qualquer outro aplicativo com leitor de QR-Code. A consulta também pode ser feita pelo portal www.detran.sp.gov.br na área “Parceiros”, opção “Desmontes”. O consumidor pode consultar a procedência da peça e ter a garantia de comprar apenas itens de origem legal.

Foto: DetranSP/Divulgação