O presidente da Síria, Bashar Al Assad, cujo governo é alvo de protestos há dois anos e meio, autorizou a inspeção de peritos internacionais sobre a existência de arsenais de armas químicas no país. A previsão é que os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) cheguem a qualquer momento a Damasco, capital síria. Os conflitos no país mataram mais de 100 mil pessoas, inclusive crianças, idosos e mulheres.
O governo sírio e a oposição trocam acusações sobre o uso de armas químicas. A equipe de peritos é liderada pelo sueco Ake Sellstrom e deverá ficar na Síria por 14 dias. No mês passado, a ONU fez um acordo com o governo sírio sobre a presença da missão de investigação, mas aguardava a autorização.
Em comunicado, a ONU confirmou que peritos farão a vistoria na Síria. "O governo sírio aceitou formalmente as modalidades essenciais para a cooperação de modo a garantir a atuação da missão de forma apropriada, segura e eficiente."
Por intermédio de assessores, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, agradeceu a cooperação do governo sírio e reafirmou que o objetivo da ONU é promover uma "investigação totalmente independente e imparcial para averiguar se houve a utilização de armas químicas no conflito".
Fonte: Agencia Brasil, com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.