Medidas para controlar as contas públicas na Argentina vão reduzir pelo menos à metade o número de ministérios. Também será cobrado imposto sobre exportações. O anúncio, feito na segunda-feira (3), pelo presidente Maurício Macri, inclui, ainda, um novo acordo do país com o FMI.
Macri admitiu que a população será penalizada com o aumento da pobreza, causado pela desvalorização do câmbio nos últimos meses. Para rebater os efeitos, afirmou que os programas sociais serão ampliados, inclusive com bolsas alimentares.
A crise na Argentina foi desencadeada pelos efeitos do mercado internacional, que direcionou recursos dos países emergentes para investir na segurança de economias mais estáveis, como a norte-americana.
Em junho, o FMI fechou um pacote de ajuda à Argentina, no valor de 50 bilhões de dólares, que agora, segundo Macri, será renegociado.