Visando combater os motoristas que dirigem embriagados, duas ações foram realizadas pela Polícia Militar durante os dois últimos jogos do Brasil pela Copa do Mundo, diante do México (dia 2 de julho) e contra a Sérvia (dia 27 de junho).
Dos motoristas parados em blitz da Lei Seca, 13 se recusaram a fazer o teste do bafômetro e dois foram flagrados por embriaguez ao volante. De acordo com o tenente Régis Antônio Mendes, da Polícia Militar motoristas que dirigem sobre o efeito de álcool aumentam a situação de risco de acidentes, até com vítimas fatais.
“Sem dúvida, todos nós sabemos que o álcool altera a capacidade psicomotora, deixando os reflexos mais lentos. Então, diante de qualquer condição adversa, um condutor embriagado terá dificuldade e levará mais tempo para interpretar a situação, aumentando a chance de se envolver em um acidente de trânsito”, explicou o tenente.
Além das autuações por embriaguez, 15 pessoas foram multadas por perturbação de sossego (som alto em veículo automotor). Seis motoristas não eram habilitados, ou seja, não tinham a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Outras infrações somaram 123 registros.
Ainda de acordo com o policial em entrevista ao repórter Thiago Garcia, pela Rádio Imperador e Pop Mundi, outro objetivo da fiscalização é garantir a integridade física dos torcedores e continuarão sendo realizadas. “Semanalmente nós temos três operações ‘Direção Segura’, além dessas, a qualquer dia da semana ou momento o condutor pode estar sendo fiscalizado pela Polícia Militar, vindo a ter suspeita do uso de álcool ele pode ser convidado a estar fazendo o teste. Em todos os jogos haverá essa intensificação da fiscalização para tentar garantir a integridade de todos os torcedores que vão sair para comemorar. A finalidade é garantir a segurança de todos”, ressaltou.
Vale destacar que a multa para o motorista flagrado por embriaguez ao volante ou que se recusar a fazer o teste, a multa é de R$ 2.934,70 e pode ter o direito de dirigir suspenso por um ano, além de outras penalizações. "Muitas pessoas às vezes fazem o que tem que fazer por receio da multa e não pelo o que é correto a ser feito, não porque se estiver usando o cinto de segurança o risco de morrer é menor, se não estiver falando ao celular a chance de se envolver em acidente é menor. Elas precisam mudar o foco, pois quando não se sentem vigiadas, acabam cometendo as infrações e temos os acidentes e as mortes", concluiu o tenente Régis.
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