Para quem precisou procurar por atendimento logo cedo nesta quinta-feira (28), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Aeroporto, passou por um verdadeiro martírio, em Franca (SP).

Pacientes tiveram que esperar por mais de 4 horas para consultar. Fabiana Matos Lima, de 44 anos levou a mãe, de 78 anos e sofreu com a falta de médicos e de informações. “É um absurdo! Tem idoso passando mal, crianças nas filas, está lotado e ninguém dá satisfação de nada... As enfermeiras todas lá dentro sentadas e não tem médico para fazer o atendimento”, reclamou.

Fabiana chegou com a idosa por volta das 11h. A mãe estava com a pressão baixa, sentindo-se fraca e quase chegou ao ponto de desmaiar. Além dela, outras pessoas também enfrentaram a longa espera, o que causou revolta. ““A sensação é de desprezo. Não tem lógica, o pessoal passando mal e não tem um responsável, ninguém para dar um apoio. A pessoa está aqui porque precisa, ninguém está aqui porque quer. Chega aqui não tem medicamento também, ontem estive aqui a noite e o medicamento que precisei não tinha. Infelizmente a gente precisa disso, pois se cada um tivesse outra alternativa, ninguém estaria aqui na porta pedindo socorro”, completou Fabiana em entrevista ao repórter Thiago Garcia, pela Rádio Imperador e Pop Mundi.

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Inconformada com a situação, ela pediu que providências sejam tomadas por parte Poder Público, para que cenários como esse não voltem a se repetir. “Quando é eleição vem todo mundo jogar ‘santinho’ na sua porta. A gente fica de coração partido porque não tem com quem recorrer”, ressaltou.

A reportagem entrou em contato com a Secretária de Saúde que informou por meio de nota que os médicos estavam em atendimento, porém houve um volume alto de procura pelo serviço, incluindo casos de maior prioridade. 

Ainda de acordo com a administração, estão sendo tomadas algumas ações, entre elas a inclusão de mais médicos nos horários de pico para garantir atendimento mais rápido a população.