Caminhoneiros interditam Ronan Rocha contra preço do diesel; VEJA!

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

23/05/2018

As paralisações dos caminhoneiros que tem ocorrido em todo o país e já duram três dias tem aumentado e na tarde desta quarta-feira (23) tomou parte da rodovia Ronan Rocha, em Franca (SP).

Cerca de 40 caminhões interditaram parte da pista em protesto contra o preço do diesel no Brasil. Apenas veículos de passeio estavam passando pelo local, sendo parados caminhões e ônibus. “O objetivo dessa paralisação é brigar contra o preço abusivo praticado nos combustíveis, principalmente na nossa categoria que sobe demais o diesel. Então estamos aqui de forma pacífica aderindo ao movimento que acontece em todo o Brasil”, disse o caminhoneiro, Danilo de Lima Neves.

Ainda segundo o morador em Patrocínio Paulista (SP), o gasto de um caminhoneiro com combustível durante o transporte de uma mercadoria, pode ficar entre 60% e 70% do custo da viagem, sendo o restante dos gastos com pedágios e uma pequena parcela sobra para o dono do caminhão que ainda precisa pagar funcionários e outras despesas. “A gente conversando com os patrões aqui, não sabemos como eles estão sobrevivendo no ramo, pois está impraticável. Conheço muitos amigos que tem caminhões, mas estão parados nas portas de suas casas e estão trabalhando de empregados hoje, pois não aguentam mais tocar”, disse.

Carlos Alberto também aderiu ao protesto que ocorreu na altura do quilômetro 21 da rodovia, próximo a um posto de combustíveis. Com exclusividade, ele também falou com o repórter Samuel Cintra, pelo Pop Mundi e Rádio Imperador.

Ouça a entrevista: 

 “Aqui é bastante movimentado, um fluxo bem grande de caminhões e realmente aqui o pessoal tá passando, buzinando, todo mundo favorável. Em menos de 23 dias subiu R$ 0,40 o litro do diesel, isso é inaceitável. Se você tem que aumentar o frete, o produto final também vai aumentar e vai chegar mais caro. A cesta básica do brasileiro vai chegar mais cara”, explicou.

Até o fechamento da reportagem, a manifestação ocorreu sem nenhum incidente e foi acompanhada pelas polícias Militar e Rodoviária. Ainda hoje, as paralisações afetaram o transporte e abastecimento em vários Estados do país e os Correios anunciaram o cancelamento de entregas agendadas pelo Sedex.