Mutuários reclamam de rachaduras em prédio da CDHU

Autor: Mirellem

Fonte:

06/04/2018

Os mutuários do Conjunto Habitacional Lírios do Vale (P2) construído na Rua Joaquim de Paula Marques no Jardim Santa Bárbara estão preocupados com as condições dos prédios que abrigam 18 apartamentos entregues pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU).

A obra foi inaugurada em junho de 2015 e segundo os moradores alguns equipamentos não foram instalados como, por exemplo, interfones e aquecedores solares. A situação é ainda mais grave devido ao surgimento de fissuras e rachaduras nos telhados e nas paredes de alguns imóveis.

Um vídeo feito pelos moradores e revela a situação do prédio; assista!

A síndica Nádia Pacheco explicou que desde a entrega do conjunto os mutuários enfrentam problemas de infra estrutura e que a situação já havia sido comunicada a CDHU.

“Já houve goteiras, rachaduras, uma série de problemas. Quando chove a única saída de água na sacada está tudo entupido então essa água ela escorre e vem para dentro dos apartamentos” explicou.

Ouça a entrevista:

A mutuária, Edna Rodrigues, convive com a situação desde a inauguração e está preocupada com os riscos que os moradores correm no prédio.

“Nós estamos correndo um risco muito sério, de uma hora a gente acordar e o prédio estar no chão. A promotoria esteve aqui e a CDHU tem que tomar conhecimento do que está se passando e dar um jeito de arrumar” desabafou.

Ouça a entrevista:

O Ministério Público através da promotoria de habitação que é coordenada por Carlos Henrique Gasparotto confirmou que um inquérito civil foi aberto em 2016 para apurar os problemas estruturais no prédio.

Na última quarta-feira (04) uma nova vistoria foi feita no local e o laudo dos peritos devem ser anexados ao processo para que as medidas possam ser tomadas.

Em nota, a CDHU, informou que o conjunto foi entregue devidamente regularizado e de acordo com os projetos aprovados pelas instâncias superiores. Ainda esclarece, que a companhia em 2016 atendendo um inquérito civil do Ministério Público realizou vistoria no prédio mas não constatou quaisquer problemas estruturais nas paredes e no telhado e que até o momento não houve um novo questionamento.

A CDHU ainda informou que o contrato de execução da obra não previa a entrega de interfones e aquecedores, mas que diante das novas reclamações uma equipe foi enviada na quinta-feira (05) para avaliação dos problemas citados.