A partir desta segunda-feira (12), os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) deflagraram greve. A paralisação é nacional e atinge também várias cidades da região. Em Franca (SP), a princípio não houve adesão, mas outras cidades na região e no país entraram em greve que é por tempo indeterminado.
Os trabalhadores são contrários a mudanças nos planos de saúde como exclusão de pais como dependentes e cobranças de mensalidades. A greve é por tempo indeterminado.
Em Uberaba (MG), o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-Ura) emitiu nota confirmando que aderiu a greve a partir de deliberação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
De acordo com o sindicato da categoria na cidade do Triângulo Mineiro “os motivos, as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS); a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; suspensão das férias dos trabalhadores, como em 2017; extinção do diferencial de mercado; descumprimento da cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que trata da assistência médica da categoria, e contra a redução do salário da área administrativa. Além disso, entre as demandas dos ecetistas estão a contratação de novos funcionários via concurso público, a segurança nos Correios e o fim dos planos de demissão”.
O início da greve coincide com o julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho (TST), também marcado para amanhã, referente à última negociação salarial.
Segundo a Fentect, a mobilização nacional da categoria foi aprovada em assembleias dos sindicatos. Entre outras reivindicações, os trabalhadores são contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários; a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; a suspensão das férias dos trabalhadores; a extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa.
"Além disso, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900",, informou a Fentect, em nota, ressaltando que o salário médio dos trabalhadores dos Correios é de R$ 1,6 mil, “o pior salário entre empresas públicas e estatais”.