A polícia não descarta a participação do filho de 12 anos do casal de PMs que foi assassinado na segunda (5) em uma chacina que deixou cinco pessoas mortas, segundo informação da rádio CBN na manhã desta terça-feira (6). Entre elas ainda estava o garoto, que teria suicidado em seguida, e mais duas parentes que não tiveram suas identidades confirmadas.
De acordo com as informações da rádio, a polícia teria chegado à essa conclusão pois a casa não possui sinais de arrombamento. O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira, ainda completou que há indícios de execução seguida de suicídio. "Pelo que foi encontrado no local, não tem nenhum objeto revirado. O armamento foi o mesmo em todas as mortes e não tinha sinal de arrombamento".
O garoto era canhoto, e o disparo recebido por ele foi do lado esquerdo de sua cabeça, o que levou a hipótese de suicídio. Porém o comandante reforçou que essa não é a única hipótese trabalhada, e que outras versões do caso podem surgir no decorrer das investigações.
Meira também relatou que o carro da PM foi encontrado em frente à escola do filho. A Polícia Militar informou que ainda não possui posicionamento oficial sobre o caso.
O casal de policiais militares Luis Marcelo Pesseghini e Andreia Regina Bovo Pesseghini e o filho deles Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 12, foram mortos a tiros nesta segunda-feira (5) na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Luiz Marcelo era sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da polícia paulista. Além deles, mais duas pessoas com identidades ainda não reveladas foram mortas. Os corpos foram encontrados na segunda-feira. A polícia foi à residência do casal por estranharem sua ausência no trabalho.
O caso deverá ser investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil.
Fonte: UOL
