Os advogados dos três envolvidos no assassinato da comerciante, Núbia Ribeiro, de 21 anos, terão 10 dias para apresentar as defesas de seus clientes depois que o juiz, José Rodrigues Arimatéia aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público.
O documento assinado no último dia 27 de outubro pelo promotor, Odilon Comodaro, teve como base as provas apresentadas no inquérito da Polícia Civil.
O casal de namorados, Lauany Viodres do Prado e Leonardo Gonçalves Cantieri, ambos de 20 anos, foram acusados por homicídio sendo incluídos nos incisos III e IV do Código Penal que se referem a criação da emboscada sem possibilidade de defesa da vítima, e ainda respondem por ocultação de cadáver.
Para o promotor, os dois planejaram a morte da jovem. O amigo deles, Ítalo Vinicius Neves, de 32 anos, também vai responder por assassinato e ainda foi denunciado por qualificadoras por uso de meio cruel e motivo fútil.
Em oito páginas, a denúncia resumiu o que aconteceu e como foi o crime brutal que deixou a população chocada. No dia do crime, Leonardo saiu com Núbia e no porta malas do carro estava escondida a namorada dele, Lauany. Durante o trajeto, Lauany se levantou e assustada, Núbia ao questionar o que estaria ocorrendo foi golpeada com uma facada no rosto e desmaiou.
Os namorados vieram a Franca e pediram para que o amigo, Ítalo se livrasse do corpo. O rapaz que levou a vítima até o terreno onde ela foi encontrada, a golpeou com uma chave de rodas na cabeça provocando traumatismo craniano e em seguida ateou fogo no corpo.
O texto do Ministério Público ainda confirma a informação que veio à tona dias depois da conclusão das investigações quando durante uma palestra o delegado, Márcio Murari, disse que Núbia ainda estava viva quando foi queimada.
Leonardo, Lauany e Ítalo passam a ser réus e devem continuar presos até que a data do julgamento seja definida. Os criminosos podem ser levados a júri popular.