Neymar pega o Santos hoje e quer evitar "maldição do parceiro de Messi"

Autor: Redação Pop Mundi

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02/08/2013

"Quero ajudar Messi a continuar sendo o melhor do mundo". Na primeira entrevista de Neymar como jogador do Barcelona, ainda em junho, o brasileiro, que jogará pela primeira vez com o astro às 16h30 desta sexta-feira contra o Santos, deixou claro a sua missão na chegada ao clube catalão. Sonho de dez entre dez atacantes do futebol mundial, atuar ao lado do craque argentino, porém, não foi um emprego estável nos últimos anos.

Desde que Messi virou o artista principal da companhia no Barça, com a saída de Ronaldinho Gaúcho em 2008, nenhum jogador colocado como seu parceiro de ataque permaneceu no clube até o fim do contrato. Não quer dizer, entretanto, que deixaram de brilhar, ganhar títulos e fazer gols. Foi assim com Samuel Etoo, Ibrahimovic e David Villa, ex-parceiros do argentino.

O amistoso entre Barcelona e Santos nesta sexta-feira, às 16h30 (de Brasília), no estádio Camp Nou, na Espanha, marcará o reencontro do time do litoral paulista com Neymar, considerado o segundo maior jogador da história do clube e, hoje, estrela da equipe espanhola. Com o seu principal jogador dos últimos anos atuando do "outro lado", o Santos vê a chance de devolver o vexame da final do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, em 2011, ficar ainda mais difícil. Na ocasião, Neymar teve atuação apagada e viu Messi, Iniesta, Xavi e companhia aplicarem uma goleada por 4 a 0.

Recordista em permanência ao lado do craque, Villa deixou o clube após uma temporada repleta de boatos sobre o mau relacionamento entre ele e Messi, negados em entrevistas por ambos. A imprensa espanhola flagrou discussões dos dois, sempre após tentativas de chute a gol do espanhol, em lances quando o argentino pedia a bola.

Com a iminente contratação de Neymar e a temporada irregular do atacante da seleção espanhola, preterido muitas vezes pelo chileno Alexis Sánchez, Villa preferiu sair. O Barça, que pagou 40 milhões de euros ao Valencia em 2010, o vendeu por 5,1 milhões de euros ao Atlético de Madri.

"Havia que decidir entre o mau e o pior", definiu um dirigente do clube sobre a saída do atacante que era um dos mais bem pagos do time e que não se contentaria com a reserva.

Fonte: UOL