O policial militar que atirou em um empresário de 53 anos durante um show de pagode foi afastado das ruas e passou a exercer funções administrativas.
O comunicado foi feito em nota pelo 15º Batalhão de Polícia Militar que informou ainda que foi instaurado um Procedimento Administrativo interno para que os fatos sejam apurados pela corregedoria da Polícia Militar.
O soldado de 24 anos que trabalha em Orlândia estava de folga e participava com amigos da festa no espaço de eventos que fica na Rodovia Tancredo Neves, entre Franca (SP) e Claraval (MG).
De acordo com testemunhas, comerciante e policial trocaram agressões verbais e o PM teria sido empurrado pela vítima e caiu. Ainda no solo, o policial sacou a arma e atirou.
O empresário foi atingido nos testículos e socorrido pelo Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e internado na Santa Casa de Franca. Nesta segunda-feira (04) o hospital emitiu um boletim onde informa que o paciente passou por atendimento, foi transferido para o Hospital do Coração e o quadro é estável.
O PM foi levado ao plantão policial onde foi ouvido e liberado. O caso foi registrado como lesão corporal, e a arma usada uma pistola .40 e 14 munições foram apreendidas.
A vítima contratou um dos advogados mais renomados da região para acompanhar o caso. Daniel Rondi, que é de Ribeirão Preto trabalhou inclusive durante a Operação Sevandija que apontou desvios de verbas da prefeitura da vizinha cidade.
Em entrevista exclusiva a Rádio Imperador e ao Pop Mundi, Daniel Rondi disse que vai encaminhar o caso ao Ministério Público e demais órgãos competentes para que os culpados sejam punidos.
Os motivos da confusão serão apurados.