Os aeroportuários em greve, em São Paulo, fazem uma manifestação no Aeroporto de Congonhas desde as 7h. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a paralisação não atrapalha o funcionamento do terminal e nenhum voo precisou ser cancelado por causa do protesto. Por volta das 8h30, os grevistas ocupavam o saguão central do aeroporto com apitos e cartazes.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, cerca de 80% da categoria, na capital paulista, aderiram à greve. Na cidade, existem aproximadamente 1,5 mil funcionários.
A assessoria de imprensa da Infraero informou que, apesar da grande adesão, um plano de contingenciamento foi montado para manter os serviços essenciais e a operacionalidade dos aeroportos. "Esse plano inclui o remanejamento de empregados, tanto do quadro administrativo quanto do de escala, de forma a reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos", informa a nota.
Entre as reivindicações do sindicato, estão o reajuste salarial em 16% e a manutenção do plano de saúde, pois a Infraero teria indicado que diminuiria a sua extensão. Segundo o presidente do sindicato, os funcionários também querem aumento na Participação nos Lucros e Resultado (PLR), que hoje é R$ 500.
A nota da Infraero informa ainda que a empresa negocia com o sindicato para chegar a um acordo coletivo. "Não procede a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios e qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade", acrescenta a nota.
Fonte: Agência Brasil