A antiga cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada, foi declarada zona de proteção da Unesco. A área foi reconhecida como “valor universal excepcional em perigo”. A inclusão do centro histórico como patrimônio mundial gerou protestos das autoridades israelenses, que não reconhecem a cidade como islâmica, em razão da presença judaica há mais de 4 .000 anos.
A proteção de Hebron, segundo informações da France Press, foi justificada pela Unesco pela ameaça provocada pelo aumento do vandalismo contra propriedades palestinas.
O patrimônio inclui o Túmulo dos Patriarcas, considerado sagrado por guardar restos mortais de Abraão, do filho Isaac, do neto Jacó e das esposas do pai das religiões monoteístas, Sara, Rebeca e Lia.