Embalagens longa vida já foram vilãs do meio ambiente. Hoje não são mais. Uma empresa do Distrito Federal comprova essa realidade. Ela é especializada na fabricação de telhas e placas feitas com os componentes dessas embalagens.
A tecnologia que separa seus componentes, papel, plástico (polietileno) e alumínio, foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)da Universidade de São Paulo (USP), e já está sendo aplicada em outros países. Ela permite à empresa destinar corretamente seus resíduos. "Sempre gostei de reciclagem. Todos deviam se preocupar e contribuir para a reciclagem e reaproveitamento de tudo que for possível", afirma Ivanildo Rezende, diretor da empresa.
No momento, o empreendimento ocupa área de 450 m² e conta com equipe de quatro funcionários. "São necessárias 1,5 mil caixas para se fazer uma telha", informa. "Elas são excelentes para substituir as telhas de amianto, condenadas e proibidas em vários países", comenta o diretor.