As planilhas com o custo de operação apresentadas pela empresa São José que há mais de 30 anos é a responsável pelo serviço chegaram como uma bomba a mesa do prefeito, Gilson de Souza (DEM), e foi um dos principais assuntos debatidos nesta semana em Franca.

A empresa pede um aumento acima de 20% o que elevaria a atual tarifa de R$ 3,80 para R$ 4,65. Antes mesmo de uma decisão sobre o assunto, o prefeito passou a ser alvo de fortes críticas pelos usuários do transporte público e rapidamente o desgaste causou proporções maiores do que se esperava pela administração.

A Empresa Municipal para Desenvolvimento de Franca (EMDEF) que faz a fiscalização e o gerenciamento do serviço sugeriu um aumento de R$ 0,30 na passagem, que se aprovado os bilhetes passariam a custar R$ 4,10.  O valor também é considerado alto para a cidade que já tem uma das tarifas mais caras do Brasil.

O detalhe é que a pressão ocorre devido as promessas feitas ainda durante a campanha eleitoral, aliás essa foi uma das bandeiras utilizadas pelo democrata para conquistar votos e chegar ao cargo máximo da prefeitura. Na época, Gilson de Souza (DEM) chegou a dizer ao vivo em debate na afiliada da Rede Globo, a EPTV, que seria possível reduzir o valor da tarifa para R$ 3,00.

Ainda em campanha, o político chegou a falar em tarifa especial de apenas R$ 1,00. Diante da situação, um possível aumento nos valores causa desgaste e em virtude disso após diversas reuniões que aconteceram no gabinete nessa semana, por enquanto, a decisão tomada é de que a cobrança será mantida com os valores atuais por pelo menos 30 dias.

Novos encontros devem ser agendados até que a situação seja resolvida.