"Não sinto falta dele, não". Foi isso o que disse Ronaldo Ésper tentando, como sempre, causar em uma entrevista concedida ao programa Balanço Geral ao se referir a Clodovil. Morto em 2009, o ex-deputado federal, estilista e apresentador não teria morrido por conta de um AVC. Na versão de Ésper, ele teria sido assassinado por motivos políticos ou até mesmo por se envolver com garotos de programa. " Eu não tenho provas, mas é o que eu acho. Disseram que ele teve um derrame hemorrágico. Mas a cama dele tinha 40 cm e o tapete 20 cm. Como deu afundamento craniano? Eu acho que foi um crime, sim", disse ele.
Ronaldo participou do Balanço Geral / Foto: ReproduçãoÉsper também disse que o estilista batia na mãe de criação e que namorou um famoso político. "Já disse isso uma vez e repito sem problemas. O Clodovil batia na mãe de criação dele", disse Ronaldo, em outro trecho da entrevista que despertou a ira dos amigos e defensores da memória do falecido estilista.
Um deles foi o assessor de Clodovil e seu grande amigo Maurício Petiz, que usou o site "O Fuxico" para se declarar publicamente e repudiar a ação de Ronaldo. "Só podemos lamentar, pois acreditamos que o estilista em questão deveria participar de programas para contar suas realizações como profissional, seus projetos futuros, e principalmente falar sobre seu talento para outras facetas, jamais trilhadas por seus precursores", disse ele, frisando que Ronaldo só usa o nome dos outros para aparecer.
Ronaldo Ésper ainda não se pronunciou sobre a resposta de Petiz.