A denúncia foi feita pela empresária Sueli Dias, dona da empresa Tele Eventos, com sede em São Paulo. A empresa foi uma das prestadoras de serviço do bloco "Largadinho" de Claudia Leitte e é apenas uma das credoras que cobram dívidas deixadas pela cantora desde o carnaval. Dias decidiu vir a público e em sua declaração insinua que Claudia Leitte possui um esquema de captação de recursos pela Lei Rouanet (destinada ao incentivo cultural), que se configuraria como ilegal. Por meio da lei de incentivo, a cantora teria conseguido cerca de R$5,8 milhões para a gravação de seu DVD ao vivo, que acontece amanhã (3) em Recife.
Segundo a empresária em entrevista ao colunista Leo Dias, depois de uma consulta, ela teria descoberto que Cláudia possui mais de oito empresas, todas com CNPJ diferentes. Em todas elas, inclusive uma criada em parceria com a mãe, havia notificações de débitos. A única empresa que não possuía nenhum problema, era a "2TS Entretenimento", recém criada e responsável pela captação de recursos, já que não possui problemas judiciais.
A dívida cobrada pela Tele Eventos está avaliada em R$120 mil, por conta de serviços prestados ao bloco "Largadinho" da cantora. Ligados à credenciamento em hotéis de Salvador, Sueli disse que já fez esse tipo de trabalho para a cantora, mas é a primeira vez que leva prejuízo. Ela disse ainda acreditar na mudança da gestão de negócios nas empresas de Cláudia, que antes eram geridas por Fábio Neves causaram tanta confusão.
Sueli já mandou notas e acionou judicialmente a empresa 2TS, que por sua vez diz que aguarda decisão judicial para o pagamento, pois o serviço contratado não foi realizado. "Já mandei uma notificação, acionei judicialmente e de nada adiantou. Agora, vamos abrir um processo. Eles estão devendo a muita gente. O bloco se chama Largadinho, mas quem ficou "largadinho" fomos nós", disse a empresária que é apenas uma das que dizem ter débitos com a cantora que chegariam em seu total em cerca de R$4 milhões relativos ao carnaval de 2013.